OAB-PE realiza desagravo público em Palmares na manhã desta quinta
A OAB Pernambuco promoverá nesta quinta-feira (9) um desagravo público em desfavor da juíza da Vara Criminal de Palmares Hydia Virgínia Christino Landim Farias por atitudes praticadas contra o advogado José Ivan de Melo no exercício da profissão. O presidente da Ordem no estado, Ronnie Preuss Duarte, conduzirá o ato em defesa das prerrogativas da advocacia a partir das 9h, em frente ao Fórum dos Palmares Professor Aníbal Bruno.
A mobilização em Palmares, município da Zona da Mata Sul do estado, será acompanhada por membros da Diretoria e da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas (CDAP) da OAB-PE. Também deverão estar presentes estudantes e profissionais do direito.
A realização do desagravo público foi aprovada em sessão do Conselho Pleno da OAB Pernambuco. A proposição foi baseada nas ações da magistrada que ferem as prerrogativas contidas no Estatuto da Advocacia e da OAB, como falta de urbanidade no trato com os advogados e advogadas.
Mais – No próximo dia 21 de agosto, a OAB Pernambuco realizará um desagravo público em Caruaru em favor do advogado Sávio Delano. Ele foi preso arbitrariamente pela Polícia Militar de Pernambuco enquanto exercia suas funções em favor de uma entidade de classe. Além do presidente Ronnie Duarte, a manifestação será acompanhada pelo presidente do Conselho Federal da OAB, Claudio Lamachia, entre outros.
No início de agosto, a OAB-PE também divulgou duas notas de desagravo relacionadas a agentes públicos ofendendo os direitos da categoria. Uma delas foi em desfavor do tenente coronel da Polícia Militar Antônio Geraldo Silva de Oliveira, então diretor do Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (Creed), por violar a prerrogativa dos advogados Ygor Pereira de Lima e Wagner Domingos do Monte. Ele expediu portaria limitando a entrada de advogados e advogadas à unidade prisional até as 17h, medida que levou ao impedimento do acesso de ambos aos seus clientes.
A outra nota de desagravo foi em desfavor de Ruth Karinne Ribeiro Lopes, funcionária da Colônia Penal Feminina, no Recife. Ela violou a prerrogativa do advogado Ronaldo Melo Nascimento, impedido de ter acesso à sua cliente, além de sofrer revista vexatória na unidade prisional.