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Lamachia e representantes da jovem advocacia debatem desafios da profissão e atuação institucional

sexta-feira, 3 de agosto de 2018 às 16h27

Brasília - O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, participou nesta sexta-feira (03) da reunião do Colégio Nacional de Presidentes Jovens, ocorrida em Brasília, durante a programação do XVII Encontro Nacional da Jovem Advocacia, evento que reuniu milhares de jovens profissionais, debatendo o futuro da profissão.

O encontro, que contou com a participação de dezenas de presidentes de comissões de jovem advocacia de todo o país, teve também a participação do presidente da seccional brasiliense, Juliano Costa Couto; da presidente da seccional de Alagoas, Fernanda Marinella; do presidente da Comissão Nacional da Advocacia Jovem, Alexandre Mantovani; do presidente da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante da OAB-DF, Tiago Santana de Lacerda; além do presidente da Associação Brasileira de Advogados, Esdras Dantas.

Lamachia reafirmou o empenho da entidade em dar voz aos jovens profissionais. “A causa das advogadas e dos advogados em início de carreira é uma de nossas prioridades. Vocês são o presente da OAB, mas também são e serão o futuro brilhante da nossa instituição”, afirmou.

O presidente ressaltou que a entidade está acompanhando de perto as pautas da jovem advocacia, dando início em breve a um senso para reunir informações detalhadas sobre os profissionais. Além disso, o presidente afirmou que  uma antiga demanda da categoria, de um curso de Iniciação à Advocacia oferecido por meio da Escola Nacional da Advocacia, voltado abordando as rotinas e desafios dos profissionais, será disponibilizado pela entidade. Lamachia também comprometeu-se a pautar a matéria da cláusula de barreira no próximo Colégio de Presidentes que ocorrerá no final agosto e posteriormente levá-lo ao Conselho Pleno da entidade.

“Ao longo dos anos a Ordem tem crescido, e esta é uma obra verdadeiramente coletiva, que não pertence à atual gestão ou à passada, mas à construção que se dá há 87 anos. A história da OAB se confunde com a história da democracia no Brasil”, resumiu o presidente ao tratar da importância de um sistema de Ordem que atue de forma unida.

Lamachia também destacou a importância desta união da classe na conquista de avanços fundamentais para o exercício profissional. “Muitos de vocês não viveram um tempo em que magistrados aviltavam a verba honorária e faziam disso a regra. Os mesmos magistrados que têm 60 dias de férias, auxílio-moradia, não precisam pagar escritório ou se preocupar com a aposentadoria”, destacou o presidente.

Ele pontuou como exemplo o projeto que criminaliza o desrespeito às prerrogativas. “Há poucos meses tivemos a oportunidade de comemorar uma vitória importantíssima no Senado Federal que foi a lei que criminaliza o desrespeito às prerrogativas profissionais da advocacia. Buscava-se isso desde que me conheço por advogado militante. Da mesma forma, no âmbito do mesmo projeto de lei, comemoramos a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, e sabemos que estamos há muito pouco de comemorar a sanção presidencial da matéria”, destacou Lamachia.

O presidente também recordou e comemorou a aprovação da lei que garante às advogadas gestantes e lactantes prerrogativas especiais, além de reforçar que é entusiasta da campanha Mais Mulheres na OAB.

O presidente também reiterou o pedido de mobilização da jovem advocacia nas campanhas que a entidade dará início em breve, visando as eleições que se avizinham. “É ano eleitoral e nosso compromisso é enorme. Precisamos trabalhar juntos em torno da conscientização da sociedade para a importância do voto e a participação de cada um de vocês é fundamental para que tenhamos sucesso”.

O presidente da Comissão Nacional da Advocacia Jovem, Alexandre Mantovani, destacou a atuação da diretoria da OAB em prol da jovem advocacia e destacou a importância da realização de um censo que reunirá informações detalhadas sobre os profissionais, suas rotinas e desafios. 

“O objetivo do censo é realizar um levantamento detalhado da realidade vivida pela jovem advocacia em todo o país. Serão colhidas informações como o tempo de profissão, área de atuação, idade e dificuldades encontradas no exercício da advocacia, entre outras. É importante o engajamento das jovens advogadas e dos jovens advogados nesse censo para que o Conselho Federal possa, por meio dessas informações, enfatizar sua atuação naquilo que seja realmente relevante para esses profissionais”, disse Mantovani.

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