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OAB-RS se une a Conselho de Medicina contra novas faculdades

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006 às 08h34

Porto Alegre (RS), 19/01/2006 – A Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio Grande do Sul e o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) decidiram unir forças contra a abertura de novas faculdades de Medicina e de Direito no Estado. De acordo com o presidente da OAB-RS, Valmir Martins Batista, existem profissionais de Direito sem número suficiente no mercado. “Não se trata de reserva de mercado e sim da busca de uma melhor qualidade na formação de profissionais, em benefício da população, que é a destinatária final dos serviços prestados”, afirma Valmir Batista, em nota conjunta assinada com o Cremers.

Para o presidente do Cremers, Luiz Augusto Pereira, não existe necessidade social para a abertura de novas faculdades. O que há, segundo ele, é interesse econômico e político, em detrimento da qualidade na formação dos profissionais. “É inadmissível cursos com objetivo meramente comercial, despreocupados com a qualidade”. Existem, hoje, no Rio Grande do Sul dez cursos de Medicina, que formam em torno de 800 profissionais por ano, e mais de 60 cursos de Direito.

Luiz Augusto Pereira destacou, ainda, que os cursos da rede privada de ensino acabam recebendo verbas da União para seus hospitais universitários, prejudicando as instituições públicas, já que o orçamento para essa área não tem reajuste. “No final, os hospitais universitários públicos também saem atingidos”, reforçou o presidente do Cremers.

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