Brasília, 28/07/2011 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, defendeu hoje (28) celeridade no julgamento do processo envolvendo as vítimas do Voo 1907 da Gol, que chegou agora ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região e que trata da responsabilização pelo acidente boeing da Gol que decolou de Manaus com destino ao Rio e caiu no Mato Grosso, após chocar-se com um jato Legacy. O pedido foi feito por Ophir após audiência com os advogados da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, Juliano França Tetto, Letícia Feres Tetto e Tales de Sodré e Macedo.

No entanto, o presidente da OAB destacou categoricamente que a OAB não dispõe de instrumentos processuais para funcionar no processo, não podendo atuar como assistente nem de um lado nem de outro. "As partes estão bem representadas por seus advogados, o Ministério Público está presente e a Justiça deve ser feita no seu procedimento natural. O que a OAB pode fazer é requerer que o julgamento se dê rapidamente uma vez que este foi um caso que teve enorme repercussão no país", afirmou Ophir. Este foi considerado o segundo maior acidente aéreo da história brasileira, com a morte de 154 pessoas.

Os pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, que conduziam o jato Legacy, foram condenados em maio último a prestar serviços comunitários pelo crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo.