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Ex-presidentes: OAB tem um papel crítico

quinta-feira, 7 de junho de 2001 às 00h00

Brasília, 07/06/2001 - Os membros honorários vitalícios da OAB, na última reunião do Conselho Federal, manifestaram suas posições de apoio ao discurso do presidente nacional da entidade, Rubens Approbato Machado, proferido no dia 31 de maio no STF.

ERNANDO UCHÔA LIMA - "O discurso foi oportuno e brilhante. Interpretou o pensamento não só dos advogados, mas da maioria da sociedade brasileira. As críticas feitas ao Executivo em momento algum feriram as regras de civilidade e prudência, como convém à fala de um presidente da Ordem dos Advogados do Brasil."

REGINALDO DE CASTRO - "Conheço bem as angústias que o presidente Rubens Approbato Machado tem enfrentado nos últimos dias. Estar no centro de uma reação injusta da imprensa, como esta, machuca, mas é preciso não entrar neste jogo que se propõe para a OAB. Queriam que ficássemos preocupados com nossa ferida, mas não temos feridas. Se têm o direito de nos criticar, nós também o temos de fazê-lo. Rui Barbosa usou de expressão pesadíssima, no século passado, para se referir a determinadas autoridades. E o que disse Rubens Approbato de ofensivo? Ofensa à nossa consciência cívica foi cometida por Gilmar Mendes, esse prussiano que vem nos criticar com autoritarismo, autorizado pelo Presidente da República. Se extrairmos os conceitos emitidos no discurso do ministro Celso de Melo sobre atos do Estado brasileiro, veremos que o que ele disse foi muito mais grave. Eu condenaria o presidente da OAB se ele tomasse a atitude de bajular autoridades públicas, visando interesses a resolver. Approbato foi extremamente fiel ao mandato que lhe foi outorgado e hoje vejo como foi acertada minha inclinação por sua candidatura à presidência da OAB. A reação do governo foi extremamente desproporcional, envolvendo quatro ministros. O que querem é demonizar, desqualificar a OAB perante a opinião pública e a imprensa, porque sabem que iremos ao Supremo Tribunal Federal contra a MP."

HERMANN ASSIS BAETA - "Subscrevo tudo o que foi dito aqui. As autoridades brasileiras têm sido surdas ao que dizemos. Foi preciso que aparecesse um movimento como este para que o presidente ouvisse o malefício que vem causando à Nação com as medidas provisórias. O nosso compromisso é com o Estado Democrático de Direito e não com críticas eventuais. Esse momento engrandece a instituição."


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