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OAB-RJ: chacina de Vigário Geral foi criminalização da pobreza

quarta-feira, 29 de agosto de 2007 às 12h14

Rio de Janeiro, 29/08/2007 – Ao comentar hoje (29) a passagem do 14° aniversário da chacina de Vigário Geral, o presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous, afirmou que, lamentavelmente, a chacina é resultado de uma política de segurança - ratificada pelos sucessivos governos estaduais - informada pela noção de guerra, segundo a qual as favelas e os bairros pobres são considerados território inimigo, habitado por bandidos. “Com isso, acaba por se consolidar uma prática de criminalização da pobreza, infelizmente apoiada pela maioria das classes média e alta”, afirmou Damous acrescentando que o episódio revela, também, “a erva daninha da impunidade dos agentes policiais que levam a ferro e fogo tal prática”.

As atividades em memória das vítimas da chacina de Vigário Geral vão ser desenvolvidas durante todo o dia de hoje. Haverá uma missa na Igreja São José, na Praça XV. Depois, uma passeata seguirá do Palácio Tiradentes até o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), onde haverá um ato público. À noite, acontecerá no Jardim América o debate “14 anos sem Justiça Social, Saúde, Educação e Transporte”.

As atividades são organizadas pela Associação de Moradores de Vigário Geral, Associação Artística e Cultural de Vigário Geral, Conselho Popular e Rede Contra a Violência. O objetivo da iniciativa é não deixar que a Chacina de Vigário caia no esquecimento e chamar a atenção da sociedade para uma política de Segurança Pública baseada na criminalização das comunidades de periferia.

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