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OAB defende federalização de crime contra irmã Dorothy

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2005 às 17h52

Brasília, 14/02/2005 – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, defendeu hoje (14) que seja declarada a federalização das investigações e do julgamento do assassinato da irmã Dorothy Stang, ocorrido no último sábado em Anapu, cidade distante 700 quilômetros de Belém (PA). Para Busato, o crime bárbaro cometido contra a missionária extrapola os limites do território brasileiro.

“O mundo de hoje está de olhos voltados para a Amazônia brasileira e temos que dar uma resposta à comunidade internacional sobre esse crime porque a Amazônia vem sendo altamente questionada”, afirmou o presidente da OAB. “Nós, brasileiros, temos a obrigação de preservar essa área fantástica. O crime deve ser federalizado”.

Também o presidente da Seccional da OAB do Pará, Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior, vem defendendo a federalização das investigações. Para ele, trata-se de um crime contra os direitos humanos, sendo, portanto, de esfera federal.

A religiosa de 73 anos, que nasceu nos Estados Unidos mas naturalizou-se brasileira, trabalhava há mais de oito anos junto às comunidades e movimentos sociais na região da Rodovia Transamazônica para incentivar o desenvolvimento sustentável. A freira também atuava junto à Comissão Pastoral da Terra (CPT) e vinha recebendo ameaças de morte.

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