Deu na mídia: OAB atua pela volta de crianças separadas dos pais nos EUA
Brasília - A Ordem dos Advogados do Brasil tem atuado para acabar com o drama das crianças separadas dos pais nos Estados Unidos. Desde junho, durante sessão do Conselho Pleno da entidade, a OAB critica a atuação do governo federal na questão e cobra empenho por uma solução, além de se colocar à disposição para ajudar. A mídia brasileira tem destacado esse papel.
Nesta terça-feira (17), o jornal “Folha de S.Paulo” trouxe em reportagem uma crítica do presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, quanto à atuação do governo federal na questão. “O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Claudio Lamachia, considerou ‘inoperante e escandaloso’ o papel do governo brasileiro no atendimento jurídico às crianças brasileiras que estão detidas nos Estados Unidos”, afirma o jornal.
Segundo a Folha, o presidente da OAB disse que o governo brasileiro não constituiu advogado para o trabalho específico de buscar o retorno das crianças que querem voltar ao Brasil, algumas das quais estão detidas há mais de 50 dias. Lamachia estava nos EUA para um seminário de advocacia quando estourou a crise sobre as crianças e pôde ter contato com um dos casos brasileiros, um menino de sete anos, C., detido desde maio passado em um prédio da imigração americana nos arredores de Nova York. O advogado disse que tentou, mas não conseguiu liberar o menino. Leia a reportagem completa neste link.
Na manhã desta quarta-feira (18), Lamachia concedeu entrevista à rádio CBN e voltou a abordar o assunto. O presidente nacional da Ordem, Claudio Lamachia, esteve no consulado brasileiro em Nova York e foi informado que Brasil não disponibilizou profissionais para atuar nos casos. Segundo ele, lei obriga governo brasileiro a prestar assistência. Ouça a entrevista neste link.
O jornal “Diário do Nordeste” também destacou o posicionamento da OAB em reportagem veiculada nesta quarta. No texto, o conselheiro federal Ricardo Bacelar, da bancada do Ceará. “"Um papelão para o poder público brasileiro", afirma o advogado. "O Ministério tem esse dever, de defender seus cidadãos que estejam tendo problemas em outro país. O mais adequado é exigir a guarda imediata de volta. Os pais podem ter cometido crimes, mas elas não. Essas crianças estão sendo desacompanhadas e o Estado brasileiro tem total responsabilidade por isso.” Clique aqui para ler a reportagem completa.
Em 30 de junho, o presidente da OAB e da União dos Advogados de Língua Portuguesa (UALP) defendeu junto à União Internacional dos Advogados (UIA), uma moção de reprovação à política de tolerância zera do governo norte-americano. Como registrou o jornal “Zero Hora”, a moção foi elaborada durante reunião da entidade internacional. Leia aqui a moção.