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Busato critica caminho perigoso e antidemocrático de Chávez

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007 às 12h58

João Pessoa (PB), 11/01/2007 – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, criticou hoje (11) afirmações feitas pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante sua posse, nessa quarta-feira, indicando que trilhará um caminho de governo ao qual Busato chamou de “absolutamente perigoso” e “antidemocrático” para o povo venezuelano. Na avaliação de Busato, o mau exemplo do ditador cubano Fidel Castro quanto à quebra do regime democrático em seu país já se disseminou pela América Latina.

“Torcemos para que esse tipo de atitude não contamine os demais líderes populistas que hoje seguem, basicamente, a mesma trilha do líder venezuelano”, afirmou Busato. “Usando de petrodólares, Chávez conduz seu país a uma caminhada tortuosa e contrária aos caminhos que o mundo moderno vem tomando em termos sociais e econômicos”.

Busato acrescentou que, diante da intenção de querer reformar a Constituição e de governar por meio de decretos, Chávez demonstra que pretende exclusivamente se perpetuar no poder. “Esse exemplo é absolutamente abominável para uma região do planeta que tem outros líderes comunistas que podem se sentir tentados a afrontar a cidadania e o Estado Democrático de Direito”. O líder venezuelano permanecerá no poder até 2013. Busato comentou as afirmações de Hugo Chávez em João Pessoa, na Paraíba, onde participará da solenidade de posse do novo presidente da OAB-PB, José Mário Porto.

A seguir, a íntegra do comentário feito pelo presidente nacional da OAB, Roberto Busato, sobre afirmações feitas pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez:

“O mau exemplo do ditador cubano Fidel Castro, ora convalescendo de problemas de saúde, no tocante à quebra do regime democrático em seu país já contamina parte da América Latina. Um exemplo é a nova afirmação do presidente venezuelano Hugo Chávez, na data de ontem, anunciado um caminho absolutamente perigoso e antidemocrático para o povo venezuelano. Torcemos para que esse tipo de atitude não contamine os demais líderes populistas que hoje seguem, basicamente, a mesma trilha do líder venezuelano. Usando de petrodólares, Chávez conduz seu país a uma caminhada tortuosa e contrária aos caminhos que o mundo moderno vem tomando em termos sociais e econômicos. Com essa atitude de, novamente, querer reformar a Constituição, Chávez demonstra, a exemplo de Fidel Castro, que pretende se perpetuar no poder. Esse exemplo é absolutamente abominável para uma região do planeta que tem outros líderes comunistas que podem se sentir tentados a afrontar a cidadania e o Estado Democrático de Direito”.

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