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Medina: aluno deve desconfiar de vestibulares fáceis

quarta-feira, 2 de agosto de 2006 às 09h00

Brasília, 02/08/2006 - O advogado e professor Paulo Roberto de Gouvêa Medina, presidente da Comissão Nacional de Ensino Jurídico da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), alerta os estudantes: “Há 964 cursos de direito autorizados no Brasil. Existem muitas escolas ruins, criadas apenas com fins mercantilistas”.

Apenas em Minas Gerais, são 121 cursos, 21 deles na capital e pelo menos mais sete em cidades da região metropolitana. “É necessário verificar as condições de criação do curso e saber se ele tem autorização do MEC para ser oferecido. Se for novo, o curso não será reconhecido, o que é normal, já que o processo de reconhecimento é posterior, quando a primeira turma está para se formar”, diz.

O professor também acredita que o candidato deve procurar a OAB nacional para saber se o curso recebeu da entidade um parecer favorável para a sua criação. Ele sugere desconfiança em relação a vestibulares muito fáceis, em que não há candidatos suficientes para preencher as vagas. “O aluno mal selecionado vai ganhar diploma do mesmo jeito”, lembra.

Outra dica do advogado é que o candidato consulte a publicação OAB Recomenda, que traz uma listagem de cursos indicados pela entidade. A última edição, de janeiro de 2004, pode ser consultada na internet ou adquirida na OAB, em Brasília, por R$ 15.

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