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Manifesto “O povo não pode pagar com a própria vida” é entregue ao coordenador do Fórum de Governadores

segunda-feira, 15 de março de 2021 às 14h07

O presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, juntamente com os presidentes das seis entidades signatárias do “Pacto pela Vida e pelo Brasil” – CNBB, OAB, Comissão Arns, ABC, ABI e SBPC -, entregou ao coordenador do Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias (PI), o documento “O povo não pode pagar com a própria vida”. O ato aconteceu nesta segunda-feira (15) e cobra rapidez na vacinação da população brasileira.

Para Santa Cruz, a realidade é cada vez mais aviltante e nasce de um projeto político. “A OAB se orgulha de ter liderado no Supremo a ação que garantiu a competência concorrente de Estados e municípios no enfrentamento à covid, assim como uma série de medidas jurídicas. Mas todos estamos no nosso limite, vivenciando o governo mais incompetente da história da República Federativa do Brasil. Começo a acreditar que é um governo que trabalha para quebrar a institucionalidade. Não é só a Covid que vem matando nosso povo, mas também a irresponsabilidade do governo na condução disso tudo. A OAB está onde sempre esteve, ao lado das instituições que lutam pela vida”, afirmou o presidente da Ordem.     

O governador piauiense e coordenador do fórum, Wellington Dias, apontou que a ideia central a nortear a cidade deve ser exatamente a contida no manifesto. “Como brasileiro e como coordenador do fórum, quero agradecer pela iniciativa que aqui se coloca. É hora de fazer ao próximo o que queremos para nós mesmos, a velha e conhecida regras dos mosqueteiros: ‘um por todos e todos por um’. Estamos em meio a um colapso nacional de saúde, público e privado. Não há meias palavras, pois não há alternativas a não ser o isolamento social. Precisamos de mais e variadas vacinas, de apoio financeiro e fortalecimento das medidas restritivas e também de assistência social”, disse Dias.   

O presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, manifestou apoio total ao manifesto. “Os três eixos desta carta são absolutamente coerentes. O sofrimento neste momento é universal, mas para a sociedade ele é maior. Abrimos inscrições para um consórcio intermunicipal de aquisição de vacinas e não param de chegar interessados, são pedidos de socorro. Aproveito para afastar essa ideia de que prefeitos, enquanto responsáveis por medidas restritivas, não são vilões, mas sim executores a nível local de uma política que deveria ser nacional”, assegurou.

Entre os gestores públicos estiveram presentes os governadores Flávio Dino (MA), Fátima Bezerra (RN), Renato Casagrande (ES) e Camilo Santana (CE), além da vice-governadora Regina Sousa (PI). 

Também participaram o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo; o representante da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), jornalista Juca Kfouri; o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns (Comissão Arns), José Carlos Dias, acompanhado da presidente de honra da Comissão, Margarida Genevois; o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidochi; da membro titular da ABC, Helena Nader; do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu Moreira; da vice-presidente, Fernanda Sobral; e da jornalista Laura Greenhalg.


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