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OAB lamenta morte de advogada na Bahia e cobra apuração imediata do crime

quinta-feira, 28 de junho de 2018 às 15h40

Brasília – O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, manifestou na manhã desta quinta-feira (28) suas condolências a familiares e amigos da advogada Sílvia da Silva Carvalho, sequestrada e assassinada a tiros na noite do último domingo, em Feira de Santana, na Bahia. Investigações preliminares dão conta que Sílvia foi vítima de um crime diretamente relacionado ao seu exercício profissional. Ao sair de seu escritório, ela teria sido seguida por quatro homens em outro veículo, que a abordaram e tomaram seu carro.

“É com profundo pesar que recebemos a lamentável notícia da morte da advogada Sílvia da Silva Carvalho, sequestrada e assassinada a tiros na noite do último domingo. A OAB manifesta suas condolências a familiares e amigos neste momento de perda e dor incalculáveis. Que nossa solidariedade sirva de conforto e possa de alguma forma amenizar essa tristeza”, disse Lamachia, que estendeu, em nome de todo o sistema OAB, sua manifestação de solidariedade a OAB-BA e a toda advocacia baiana.

O presidente da OAB salientou que o momento de dor deve ser respeitado, mas que não pode ofuscar o necessário esclarecimento do crime e punição dos responsáveis. “O sentimento de compaixão vem acompanhado de indignação e inquietação com este crime. É essencial apurar com celeridade o caso e mostrar que esse tipo de situação é inaceitável. Este crime, na medida que se relaciona com o exercício profissional e atuação como advogada da vítima, revela-se um atentado ao próprio sistema da justiça”, declarou Lamachia.

Ele destacou ainda que o crime contra a advocacia carrega consigo uma tentativa de intimidação da sociedade. “A sociedade também é vítima quando a advogada ou o advogado perecem dessa maneira, já que a advocacia tem a função constitucional de falar pelo cidadão, sendo fundamental para a democracia. É necessário, portanto, que defendamos de maneira intransigente o livre exercício da profissão. Não teremos uma sociedade livre, justa, igualitária e democrática se advogados e advogadas não tiverem suas prerrogativas respeitadas”, acrescentou o presidente da OAB.

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