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Caravana faz homenagem à memória de advogado morto no Piauí

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016 às 12h00

Brasília (DF) e Teresina (PI) – O segundo dia da Caravana Nacional de Prerrogativas na seccional piauiense da OAB foi marcado pela homenagem, na cidade de Barras (PI), ao advogado Kelson Dias Feitosa, assassinado em junho em decorrência de seu exercício profissional.

O presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia, Jarbas Vasconcelos, ressaltou que não há prerrogativa maior para um advogado do que sua vida. “Kelson morreu trabalhando e por isso não se pode esperar da OAB outra postura senão uma atitude de apoio à família, utilizando suas forças institucionais para que o assassino seja punido na forma da lei. Nós precisamos advogar com liberdade e segurança, porque antes de serem nossas, as prerrogativas são do cidadão cujos interesses representamos”, afirmou.

Cassio Telles, vice-presidente da Comissão, entende que o ataque a um advogado significa ataque à advocacia como um todo. “Não será calada a voz da defesa nem mesmo com atentado contra a vida de um colega, pois quando um tombar, outros virão em seu lugar. A demonstração dada hoje em Barras é da solidariedade de 1 milhão de advogados. O Conselho Federal fez questão de estar aqui, porque o advogado do interior do país é tão valoroso como qualquer outro”, disse Telles.

Chico Lucas, presidente da OAB-PI, saudou os familiares do advogado, lembrando que ele era exemplo de uma advocacia altiva e dedicada a fazer Justiça. “A advocacia presta um serviço de natureza pública, pois foi encarregada de exercer a defesa pela Constituição Federal. O assassinato de um advogado atenta contra a sociedade, pois aniquila um legítimo defensor dos direitos da cidadania”, reforçou. 

A sessão de homenagem à memória de Kelson aconteceu na sede da Subseção e contou com as presenças de Conceição Rezende e Lucas Rezende, viúva e filho do advogado; além do prefeito municipal Carlos Monte e da presidente da Câmara Municipal, Maria do Socorro Nascimento. Todos destacaram que o trabalho do advogado era notório na região. “O espírito de busca pela justiça que meu pai sempre defendeu continua vivo. Nós é que temos que dar sequência a essa luta, porque a sociedade precisa de justiça”, disse Lucas, que é estudante de Direito.

Com informações da OAB-PI

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