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OAB acompanha julgamento do acusado de assassinar advogada paranaense

sexta-feira, 22 de julho de 2016 às 09h18

Curitiba e Brasília - Começou na manhã da quinta-feira (21/7), no Tribunal do Juri de Curitiba, o julgamento do acusado de assassinar a advogada Kátia Regina Leite. A profissional foi morta com cinco tiros no dia 24 de fevereiro de 2010, em decorrência de sua atuação profissional. 

O julgamento do réu, Vanderson Benedito Correa é acompanhado atentamente pela seccional paranaense da OAB. O presidente da seccional, José Augusto Araújo de Noronha, a secretária-geral, Marilena Winter, o procurador Andrey Poubel, a presidente da Comissão Estadual de Violência de Gênero, Sandra Lia Ledo Bazzo Barwinski, e a presidente da Comissão da Mulher Advogada, Luciana Sbrissia Bega estiveram presentes a sessão de julgamento.

O presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha, lembrou que o caso chocou toda a classe, especialmente por ter ocorrido durante o exercício profissional, lembrou ainda que Kátia era muito atuante no Direito de Família e no Direito da Mulher. “Salvaguardas as premissas da ampla defesa e do contraditório, queremos garantir que haja punição para os culpados”, disse. A presidente da Comissão Estadual de Violência de Gênero, Sandra Lia Ledo Bazzo Barwinski, também destacou o fato de que o crime vitimou uma mulher e advogada em atuação. Lembrou ainda que além do crime chocante, uma outra mulher foi vitimada. “A ex-cliente perdeu sua advogada”, disse Sandra.

O advogado Dálio Zippin Filho, tem acompanhado o caso como representante da OAB Paraná desde o primeiro dia. “A OAB tem acompanhado como amicus curiae e as provas levam ao entendimento de que o Vanderson foi mesmo o mandante. O significado que a condenação tem para nós é duplo, um pelo fato de ela ser uma advogada em atuação durante o exercício profissional, o outro é por ser um caso de violência contra a mulher. É muito importante combater a violência contra a mulher e acabar com essa postura de machão (sic) que vê a mulher como propriedade dele. É uma vergonha esse tipo de comportamento e, por isso, a OAB está lutando não só pela advogada em atuação, mas também pelo combate à violência contra a mulher”.

Com informações da OAB Paraná


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