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Conselho de Medicina de SP cria teste como Exame de Ordem

quarta-feira, 13 de julho de 2005 às 16h36

Brasília, 13/07/2005 – O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo vai dar início, em 25 de julho de 2005, ao processo de inscrições para a edição piloto do exame de habilitação para recém-formados em Medicina. O teste profissional será semelhante ao Exame de Ordem, hoje aplicado pelas Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em todo o País. A diferença é que os candidatos reprovados poderão exercer a profissão normalmente, só não receberão o certificado de aprovação do Cremesp, que funcionará como uma espécie de selo de qualidade para os profissionais. Os dois primeiros anos do exame serão experimentais e o teste não será obrigatório.

O exame será organizado pela Fundação Cargos Chagas. Dele poderão participar estudantes do sexto ano e médicos de São Paulo formados há menos de um ano. Serão duas fases, a exemplo de como ocorre com o exame da OAB. A primeira – a ser realizada em 9 de outubro – será uma avaliação cognitiva, com 120 questões. Terá perguntas de áreas próprias da Residência Médica (Pediatria, Ortopedia, Ginecologia e Obstetrícia, Cirurgia Geral, Clínica Médica e Saúde Pública), e outras sobre Saúde Mental, Bioética e Ciências Básicas.

Nesta primeira etapa da avaliação, haverá provas nas cidades de São Paulo e Ribeirão Preto e passarão à segunda fase aqueles que acertarem 60% das questões.

A segunda fase – prevista para acontecer no máximo 40 dias após a primeira e apenas na cidade de São Paulo – será composta por uma avaliação prática, tendo como molde situações problemas mais comuns da prática médica. O Conselho Federal de Medicina acompanhará a experiência paulista e, dependendo do resultado, pode vir a implantá-la em todo o país a partir de 2006. Os resultados individuais não serão divulgados e os reprovados poderão se inscrever novamente no ano seguinte.

O Conselho de Medicina decidiu criar o exame por entender que a qualidade do ensino vem caindo nos últimos anos, o que gera um atendimento pior à população. Um dos motivos para isso foi a expansão no número de cursos no país. O Conselho espera que 1.200 estudantes se inscrevam - cerca de metade do número de formandos no Estado na área.

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