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Evento da OAB debateu resgate da história a partir de arquivos

terça-feira, 7 de dezembro de 2004 às 18h29

Brasília, 07/12/2004 - “Foi um encontro da maior importância, um debate muito rico, onde pudemos avançar no resgate dos fatos de um período obscuro da história brasileira”. Assim, o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) da Ordem dos Advogados do Brasil, Edísio Simões Souto, definiu a mesa redonda realizada hoje (07) no auditório do Conselho Federal da OAB, sob o tema “Direitos Humanos: Visão Histórica do Período de Exceção”, em que a entidade comemora o Dia Internacional dos Direitos da Pessoa Humana, celebrado na próxima sexta-feira (10).

O presidente da CNDH observou que todos aqueles comprometidos com os direitos humanos no País saudaram a decisão do TRF da 1ª Região em confirmar a abertura dos arquivos da Guerrilha do Araguaia. “Só com essa abertura poderemos escrever a história verdadeira desse País”, salientou. “Precisamos agora estabelecer uma forma de como proceder para abrir os arquivos, e para isso é preciso a presença da OAB e de diversas entidades da sociedade civil”, acrescentou Edísio Souto, destacando que o acesso aos arquivos está próximo com o anúncio do governo de que não recorrerá da decisão do TRF e que revogará decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso que impedia essa possibilidade pelas próximas décadas.

A mesa redonda foi aberta pelo vice-presidente nacional da OAB, Aristoteles Atheniense, representando o presidente da entidade, Roberto Busato, e contou com participação do ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Especial de Direitos Humanos; do senador Pedro Simon (PMDB-RS); do bispo d Diocese de Volta Redonda (RJ), dom Waldir Calheiros; da defensora pública da União, Elizabeth Diniz, e do jornalista Rubem Azevedo Lima. Pela OAB, estiveram também presentes o secretário-geral da entidade, Cezar Britto, o membro honorário vitalício Hermann Assis Baeta, o presidente da Seccional do Rio Grande do Norte, Joanilson de Paula Rego, e diversos conselheiros federais, além do presidente da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), Osvaldo Rotbande, e do ex-presidente daquela entidade, Nilton Correia.

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