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Fontenelle homenageado em cerimônia emocionante na OAB

segunda-feira, 6 de dezembro de 2004 às 15h48

Brasília, 06/12/2004 – O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil homenageou hoje (06) o advogado carioca Celso Augusto Fontenelle, prestes a completar 88 anos, o quinto homenageado do Projeto Memória, criado na atual gestão. A cerimônia, realizada no plenário da OAB, foi conduzida pelo presidente nacional da entidade, Roberto Busato, na presença de presidentes de Seccionais de vários Estados, dos 81 conselheiros federais, convidados e membros honorários vitalícios da entidade. Numa cerimônia emocionante, Busato destacou a atuação de Fontenelle e afirmou que a advocacia tem conseguido ser humana e fraterna, forjada dentro do contraditório, da busca da Justiça e da liberdade. “Fontenelle nos dá a satisfação de renovarmos os nossos votos de solidariedade para com a classe, a advocacia”.

A saudação em nome dos advogados foi feita pelo presidente da Seccional da OAB do Rio de Janeiro, Octávio Augusto Brandão Gomes, que afirmou que, desde que começou a advogar, o homenageado vai diariamente ao Foro da cidade. Octávio Gomes contou que Fontenelle vai ao Foro não só para advogar, mas para cobrar dos magistrados o respeito às prerrogativas profissionais dos advogados. “Ele sobe e desce aquele Foro, pega o corregedor pelo braço e diz: vamos agora ao cartório para o senhor ver como os advogados, que são indispensáveis à Justiça, estão sendo tratados”, contou o presidente da OAB-RJ, arrancando aplausos dos convidados.

Celso Fontenelle também vai diariamente à Seccional da OAB do Rio de Janeiro, presidida por ele de fevereiro de 1995 a janeiro de 2001 e onde atua, hoje, como presidente do Tribunal de Ética e Disciplina (TED). “Ele não é apenas um advogado de trincheira, defende o Estado Democrático de Direito e uma Justiça mais barata, mais rápida e de melhor acesso”, acrescentou Octávio Gomes.

Emocionado, Fontenelle agradeceu a homenagem e afirmou que, desde que começou a advogar, passou a ir ao Foro e nunca mais parou. “Lá encontrei estagiários e advogados, serventuários, juízes e desembargadores e, digo a vocês, me apaixonei por essa gente toda. Lá me sinto bem”, afirmou ele, recebendo a homenagem do Conselho Federal da OAB. “Meus amigos, eu não sou eu. Eu sou vocês. Eu limitei a minha vida por vocês. Muito obrigado”, afirmou o homenageado, aplaudido de pé. Nascido em 17 de dezembro de 1916 no Rio, o advogado teve uma trajetória honrosa na OAB.

Busato encerrou a cerimônia afirmando que a OAB tem sido sábia porque não tem deixado de olhar para seu passado. “Mas não no sentido de reverenciá-lo, mas de aprender com ele o modo de postura altiva, o modo de postura participativa das coisas da República, olhando para os líderes desta entidade”, afirmou o presidente nacional da OAB. “Com isso, estamos conseguindo preparar a instituição para aqueles que vão nos suceder”. Por meio do Projeto Memória, o Conselho Federal da OAB busca resgatar os nomes que fizeram a história da advocacia no Brasil e contribuíram para as atividades da entidade.

Estiveram presentes à cerimônia, além da diretoria da OAB, os presidentes das Seccionais do Rio de Janeiro; Santa Catarina; Pará; Espírito Santo; Piauí; Ceará; Maranhão; Goiás; Rio Grande do Norte e Pernambuco. Também compuseram a mesa os membros honorários vitalícios do Conselho Federal da OAB, Hermann Assis Baeta; Ophir Filgueiras Cavalcante; Rubens Approbato Machado; e o jurista e medalha Ruy Barbosa, Paulo Bonavides.

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