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Nilmário e Pedro Simon irão a debate da OAB sobre ditadura

quinta-feira, 25 de novembro de 2004 às 08h00

Brasília, 25/11/2004 - O secretário Especial dos Direitos Humanos, ministro Nilmário Miranda, e o senador Pedro Simon (PMDB-RS) confirmaram presença na mesa redonda que a Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) realizará no próximo dia 7, na sede da entidade, em Brasília. Com o tema “Direitos Humanos: Visão Histórica do Período de Exceção”, o debate será realizado das 14h às 18h em comemoração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro.

O objetivo do debate será, segundo o presidente da Comissão, Edísio Souto, reunir personalidades do Judiciário, governo, imprensa e representantes de entidades da sociedade civil para o resgate histórico dos acontecimentos e documentos relativos aos chamados “anos de chumbo”. Edísio Souto descartou declarações dadas por alguns militares por ocasião da divulgação de fotos atribuídas ao jornalista Vladimir Herzog, de que os que defendem a abertura dos arquivos da ditadura estão movidos pelo sentimento de revanchismo.

Também já confirmaram presença na mesa redonda do dia 7 o bispo da Diocese de Volta Redonda (RJ), Dom Waldir Calheiros, representando a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); o jornalista Carlos Chagas, representando a Associação Brasileira de Imprensa (ABI); e o membro honorário vitalício e ex-presidente da OAB, Hermann Assis Baeta. A abertura dos trabalhos será feita pelo presidente nacional da OAB, Roberto Busato.

Segundo Edísio Souto, o que preocupa a Comissão Nacional de Direitos Humanos e a move no sentido de debater a abertura dos arquivos da ditadura é o desejo de escrever a história brasileira. “E essa história só pode ser escrita por meio de depoimentos e pela abertura e leitura de arquivos e documentos daquele período”, afirmou Edísio. “É isso o que nos interessa e não qualquer tipo de retaliação”.

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