Brasília, 18/11/2004 - “A história da OAB é a história do Brasil e uma história que não tem fim”. A afirmação é do mais antigo membro do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, o carioca radicado há mais de 60 anos em Minas Gerais, Gustavo de Azevedo Branco, 89 anos de idade, 65 dos quais filiados à OAB, comentando os 74 anos de criação da entidade, completados hoje (18). Na definição dele, a OAB significa “a luta permanente por um Brasil melhor”.

A seguir, a íntegra do comentário do Conselheiro federal da OAB por Minas Gerais, Gustavo Branco:

“A história da Ordem é a história do Brasil e uma história que não tem fim. Teve começo, tem meio e não tem fim. E sempre na luta permanente por um Brasil melhor. É o que eu entendo: porque quem integra a Ordem, como eu integrei de corpo e alma, acho que realmente temos que estar sempre satisfeitos, e lutando sempre para que haja uma restauração nessa situação anômala que o Brasil atravessa. O que a Ordem tem feito pelo Brasil ainda é pouco, precisava fazer muito mais. Os que vierem atrás de nós - como os da frente já fizeram muito - deverão continuar lutando com a mesma galhardia, com o mesmo entusiasmo, com a mesma feição, com a mesma perseverança e com o mesmo crédito. Este País ainda terá que ser um país-líder, com a ajuda da Ordem dos Advogados. É o que eu entendo da OAB, entidade que se confunde com a defesa de todos os princípios gerais, com a ordem do regime democrático e a defesa intransigente dos princípios de ordem moral. Para mim, tudo isso é fundamental. É isso que ainda me faz, nessa altura da vida, com 89 anos feitos e caminhando para os 90 anos, perseverar na luta. Tenho muito orgulho de ter 65 anos de filiação à Ordem dos Advogados do Brasil”.