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Advogados de Beira-Mar foram presos por delinqüência

domingo, 14 de novembro de 2004 às 20h01

Rio, 14/11/2004 – Ao ser indagado sobre a prisão neste domingo de dois advogados do bandido Fernandinho Beira-Mar por tentativa de suborno de policiais federais, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, afirmou que “ eles não foram presos como advogados e,sim, como delinqüentes”. Ele lamentou o episódio mas fez questão de frisar que eles não estavam atuando profissionalmente .”Eles estavam despidos da condição de advogados. Estavam vestidos de delinqüentes".

A conduta dos advogados de Beira-Mar foi totalmente incompatível com a que o advogado deve ter, segundo Roberto Busato. Após a conclusão do processo administrativo instaurado pela OAB do Rio de Janeiro, a pena pode culminar na perda das respectivas inscrições como advogados, por conduta incompatível. "No entanto, não acredito que eles devam ser condenados com pena do Estatuto dos Advogados. Para mim, ele foram presos na condição de marginais, de delinqüente", acrescentou o presidente da OAB.

Os dois advogados do traficante Fernandinho Beira-Mar, foram presos em flagrante por tentativa de suborno a policiais federais num restaurante da zona sul do Rio. Lydio da Hora e Wellington Menezes tentavam comprar a liberdade de um traficante identificado como Marco, que, segundo a Polícia Federal, foi tesoureiro de Beira-Mar. Quando eles entregaram o dinheiro aos agentes, foi anunciada a prisão. Toda a ação foi filmada por um policial que não se identificou.

Não é a primeira vez que um advogado do traficante Fernandinho Beira-Mar se envolve em atividades que não deveriam fazer parte da vida diária de um profissional do Direito. No início deste ano, o advogado Paulo Roberto Cuzzuol foi preso quando transportava U$ 320 mil pertencentes ao traficante.

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