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Advogados planejam Campeonato de Futebol da Conferência

sexta-feira, 8 de outubro de 2004 às 12h23

Vitória (ES), 08/10/2004 – O V Campeonato Brasileiro de Futebol de Advogados ainda está sendo disputado, mas seus dirigentes já fazem planos para a sua sexta edição: a idéia é promover o VI Campeonato em Florianópolis, Santa Catarina, simultaneamente à realização da XIX Conferência Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, programada para setembro do próximo ano. Mas, por enquanto, isso é apenas uma cogitação, segundo o coordenador de Esporte e Lazer do Conselho Federal da OAB, Sebastião Macalé Caciano Cassimiro.

Mas enquanto setembro não vem, advogados de sete seccionais da OAB – Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Paraná - vão driblando a rotina dos fóruns e escritórios, ao trocar ternos e gravatas por calções e chuteiras, suando a camisa atrás da bola. No segundo dia do V Campeonato, o time da casa segue na liderança.

Depois da goleada sobre a equipe de Tocantins, por 16 a 0, no jogo de estréia nesta quinta-feira (07), o Espírito Santo derrotou na manhã de hoje o Goiás por 4 a 1. Os capixabas foram vice-campeões no IV Campeonato, disputado em Curitiba ano passado e conquistado pelo Paraná.

A equipe de Tocantins, participando do torneio pela primeira vez, atribui as causas da derrota à estafante viagem de 30 horas de ônibus, por 2,1 mil km entre Palmas (TO) e Vitória, aonde chegaram na madrugada, quatro horas antes de entrar em campo. E também à ausência de vários advogados-atletas, entre os quais o secretário-geral adjunto do Conselho Federal da OAB, Ercílio Bezerra de Castro Filho, seu beque central. Hoje, contra o Distrito Federal, em jogo programado para a tarde, a equipe será reforçada com advogados capixabas.

“É esse espírito olímpico e participativo que integra mais os advogados”, filosofa à beira do gramado o coordenador de Esporte e Lazer da OAB nacional, Sebastião Macalé, referindo-se ao empenho da equipe de Tocantins, que mesmo sem condições físicas entra em campo cumprindo a tabela elaborada por sorteio. Macalé aponta para outro exemplo de “integração e heterodoxia” do campeonato de futebol dos advogados: no time do Tocantins correm atrás da bola, lado a lado, pai e filho, o jovem atacante Marcelo Lima (integrante da Comissão de Esporte e Lazer da OAB) e o lateral direito Dilmar Lima, ex-jogador do Ceres (GO), com seus 70 anos.

Os exemplos de camaradagem se sucedem dentro e fora de campo. Assistindo à partida entre Minas Gerais e Paraná, ombro a ombro e tecendo comentários sobre o desempenho das equipes, estão, por exemplo, Antonio Inês Rodrigues, dirigente esportivo dos advogados mineiros, e Valdir Gehlen, paranaense, ex-coordenador de Esporte e Lazer do Conselho Federal da OAB. Ambos são membros da atual Coordenação de Esporte e Lazer do Conselho Federal da OAB.

Advogado de União da Vitória (PR), Gehlen é conhecido como “amigo e homem forte do esporte”, marca que imprime em bonés e camisetas que costuma distribuir em competições esportivas.

O almoço que se segue às partidas matinais - no restaurante da Associação Esportiva e Recreativa de Tubarão (Aert), clube dos funcionários da Companhia Vale do Rio Doce, próximo ao porto de Tubarão, onde estão sendo realizados os jogos – também é pródigo em demonstrações de entrosamento e cordialidade entre os advogados-atletas. Ali, competidores e rivais ferrenhos dentro de campo minutos antes, agora são “ex-adversários” e amigos, misturando as cores das camisas e dividindo a mesma mesa. Sob esse clima, numa competição que envolve cerca de 200 advogados em chuteiras – alguns de alto nível técnico – o campeonato se desenrola até segunda-feira, quando será conhecido o time campeão.

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