Busato cumprimenta Pertence pelo show do TSE na eleição
Brasília, 06/10/2004 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Busato, telefonou hoje (06) para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Sepúlveda Pertence, para cumprimentá-lo pelo show da Justiça Eleitoral na organização da eleição municipal do último domingo, quando votaram 120 milhões de brasileiros. “A Justiça Eleitoral mostrou como deve ser uma justiça: ágil, eficiente, moderna e tecnologicamente adequada”, disse Busato a Pertence, que vai transmitir a posição da OAB aos demais ministros do tribunal, bem como os presidentes de Tribunais Regionais e os juízes eleitorais espalhados por todo o país.
Ainda hoje, em conversa com jornalistas, o presidente nacional da OAB lamentou que os demais Tribunais do país não tenham a mesma eficiência e credibilidade da Justiça Eleitoral. “É um pena que a Justiça brasileira, como um todo, não tenha um por cento da eficiência da Justiça Eleitoral deste país”.
Após sua terceira eleição totalmente informatizada, o Brasil deu um grande exemplo para as eleições do resto do mundo, na avaliação de Roberto Busato. Na noite do último domingo, os resultados das votações estavam totalizados em praticamente todo o País e o percentual de problemas envolvendo o bom funcionamento das urnas eletrônicas não chegou a um por cento.
“Essa eficiência da Justiça Eleitoral prova, também, a necessidade de ser feito um controle externo do Judiciário por meio do Conselho Nacional de Justiça, que possa mostrar uma vontade política de adequar melhor a Justiça como um todo”, afirmou o presidente da OAB. “É preciso tentar aproximar a ponta ineficiente do Judiciário à ponta mais alta da Justiça Eleitoral, com o objetivo de proteger os direitos da população da forma mais eficaz possível”.
O presidente da OAB afirmou, ainda, que tem citado nos eventos internacionais em que participa que o dinheiro aplicado pelo Banco Mundial responde com muito mais eficiência para a exclusão social e diminuição da pobreza quando aplicado no Judiciário. “É onde as pessoas passam a ter noção do seu direito e ter acesso à Justiça para fazer valer este direito. Isso diminui a exclusão social e erradica a pobreza, usando como exemplo o da Justiça Eleitoral”, finalizou Busato.