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Busato participa de mais dois painéis em evento da Law Society

quarta-feira, 29 de setembro de 2004 às 18h22

Brasília, 29/09/2004 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Busato, segue participando das atividades da abertura do Ano Jurídico Inglês da Law Society of England and Wales, em Londres, cujo tema central é “Promovendo a Governança Global: Associações de Advogados e Desenvolvimento da Agenda”. Busato tomou parte das discussões dos dois painéis realizados à tarde e apontou dois destaques nas discussões: os projetos encampados pela American Bar Association (Estados Unidos) em mais de 30 países e o fato de a China registrar, hoje, um total de 120 mil advogados.

O primeiro painel da tarde teve como tema “Como as Associações de Advogados podem provocar mudanças”. A primeira conferencista foi a diretora-executiva da American Bar Association (ABA), Elizabeth Andersen, que disse acreditar que as Associações de Advogados podem trabalhar na reforma judicial, na reforma da atividade profissional dos advogados e nas reformas educacional e jurídica dos países.

Roberto Busato ressaltou o fato de a American Bar Association ter importantes projetos em andamento em 33 países, com oferta de treinamentos, workshops, parcerias e o fato deles estarem criando um centro de formação de excelência na advocacia, como o de Praga, na Tchecoslováquia. “Eles estão trabalhando muito sobre Lei Européia, em função do acréscimo de países no mercado comum europeu”, afirmou Busato.

O segundo palestrante foi o diretor-executivo adjunto da International Bar Association (IBA), Tim Hughes, que afirmou que os governos começam a dar valor ao aspecto legal, até mesmo como forma de combater o terrorismo. O terceiro palestrante do primeiro painel foi Robin Sully, diretor de Desenvolvimento Internacional da Ordem dos Advogados do Canadá, que destacou o trabalho que a entidade vem desenvolvendo em países asiáticos como Vietnã, Camboja e China.

“Apesar de existir este enorme número de advogados na China (120 mil registrados), hoje esses profissionais encampam um grande trabalho na tentativa de convencer o governo chinês a dar independência à sua Ordem dos Advogados”, explicou o presidente da OAB. Segundo Busato, foi dito na palestra que a população chinesa não distingue bem o advogado que atua na área criminal do criminoso. “O advogado criminal não é bem visto no país. Há muitos advogados presos e torturados, segundo denúncia apresentada aqui pelo representante da Ordem dos Advogados canadense”.

O segundo painel realizado na tarde de hoje tratou do “Papel das Agências de Fomento da Comunidade Jurídica Internacional”. A representante do governo da Inglaterra afirmou que o governo britânico reserva, anualmente, um bilhão de reais para projetos de aperfeiçoamento da advocacia e dos Países. A aplicação visa diminuir a pobreza mundial. “Tem que haver sintonia entre as instituições e a diminuição da pobreza para que o dinheiro para esse tipo de trabalho seja liberado”.

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