Brasília – O presidente da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, participou nesta quarta-feira (10) da abertura do VII Fórum Legal Sino-Latino-Americano, que está sendo realizado até amanhã (11) na sede do Conselho Federal da OAB. Ele lembrou que ao ser empossado na entidade verificou a necessidade de aproximar o diálogo do Brasil com os países que compõem os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

“Somos não apenas uma potência econômica, mas também cultural e social. Temos nossos propósitos e interesses que nem sempre são convergentes com o tradicional bloco monolítico liderado historicamente pelos Estados Unidos. Percebemos, portanto, que se fazia necessário este diálogo direto com os países que compõem os BRICS”, explicou Marcus Vinicius. 

De acordo com o presidente nacional da OAB, a Ordem no Brasil tem duas missões complementares, a de representar a classe e a de porta voz do cidadão. “Hoje congregamos 850 mil advogados inscritos. A OAB tem duas missões. A tradicional de valorização da classe com incentivo ao exercício profissional do advogado ético. E a de ser, por força de vários dispositivos da Constituição Federal, a porta voz da sociedade civil brasileira”.

Marcus Vinicius esclareceu que a Constituição atribui à OAB “a condição de ter o poder de ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionar atos que sejam impróprios dos poderes públicos”. “A OAB também indica diretamente membros do Poder Judiciário brasileiro”, completou. “A entidade tem a preocupação com o profissional e com a sociedade brasileira, além da consolidação da democracia que respeite os direitos humanos e os direitos do cidadão”, finalizou.

Participaram da mesa de abertura o vice-presidente da “China Law Society”, Bao Shaokun; o encarregado de negócios da embaixada da China no Brasil Wans Wei e o diretor jurídico da Itaipu Binacional, Cezar Zillotto.