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OAB lamenta o falecimento do advogado Ariano Suassuna, aos 87 anos

quarta-feira, 23 de julho de 2014 às 19h47

Brasília – Em nome de toda a advocacia, o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, lamentou a morte do advogado, dramaturgo, romancista e poeta Ariano Suassuna.

Dentre as características marcantes de Suassuna, Marcus Vinicius exaltou o talento e o fascínio pela cultura nordestina. “O paraibano Ariano Suassuna foi um homem sempre à frente do seu tempo. Seu talento não era apenas artístico, mas também jurídico, pois por muitos anos dedicou-se à advocacia. Sabia como poucos retratar o Nordeste em suas peças, autos e poemas. Uma perda inestimável”, lamentou o presidente nacional da OAB.

Em 1946, o escritor iniciou o curso de direito na Faculdade de Recife, onde conheceu Hermilo Borba Filho, com quem viria a fundar o Teatro do Estudante de Pernambuco. No ano seguinte, ele escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Desde que se formou, em 1950, ele dedicou-se à advocacia, sem nunca abandonar o teatro. Foram escritas nesta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e, especialmente, Auto da Compadecida (1955), seu texto mais famoso até hoje.

Outras obras suas são Cantam as harpas de Sião ou O desertor de Princesa (1948); Os homens de barro (1949); Auto de João da Cruz (1950); Torturas de um coração (1951); O arco desolado (1952); O casamento suspeitoso (1957); O santo e a porca (1957); O homem da vaca e o poder da fortuna (1958); A pena e a lei (1959); Farsa da boa preguiça (1960); A Caseira e a Catarina (1962); As conchambranças de Quaderna (1987); Fernando e Isaura (1956), somente lançado em 1994.

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