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Nilmário diz à OAB que criou comissão do caso Toninho do PT

quinta-feira, 9 de setembro de 2004 às 17h13

Brasília, 09/09/2004 - O secretário especial de Direitos Humanos, ministro Nilmário Miranda, telefonou hoje (09) para o presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Edísio Souto, para informá-lo da assinatura do ato de criação da comissão especial do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) que estudará a morte do ex-prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT. Edísio Souto integra a comissão ao lado do conselheiro Humberto Espínola e de um representante do Ministério Público. Amanhã (10) faz três anos do crime contra Toninho, encontrado morto no estacionamento de um shopping de Campinas.

“O ministro nos informou que a comissão dará início aos trabalhos logo que o representante do Ministério Público Federal for designado, mas o ato que cria a comissão já está assinado”, afirmou Edísio Souto, que esteve em Campinas em julho deste ano levantando informações sobre o caso.

A comissão terá 90 dias para produzir um relatório sobre a morte do ex-prefeito e indicar as providências que devem ser tomadas. A reabertura das investigações e o ingresso da Polícia Federal no caso foram pedidos da viúva de Toninho, Roseana Garcia, ao Conselho Federal da OAB e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A família não aceita a versão da morte apresentada pela Polícia de Campinas, de que Toninho do PT teria sido morto quando seu carro atrapalhou a fuga da quadrilha do seqüestrador Wanderson Newton de Paula, o Andinho.

O relatório será elaborado com base em estudos do inquérito feito pela Polícia, em denúncia apresentada pelo Ministério Público e demais documentos relativos ao caso, inclusive informações que resultaram da visita de membros da OAB a Campinas. Durante esta visita, Edísio Souto e o advogado do Piauí, Roberto Freitas, conversaram com a família do ex-prefeito, com integrantes da equipe de governo de Toninho do PT, com a prefeita de Campinas, Izalene Tiene (PT-SP) e os procuradores que acompanharam o inquérito.

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