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Presidente da OAB lança exposição sobre advogados abolicionistas

terça-feira, 24 de setembro de 2013 às 17h27

Brasília - Advogados que atuaram na época da abolição da escravatura são homenageados na exposição Memória e Cultura Afro-brasileira,no Museu Histórico da Ordem dos Advogados do Brasil. O presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, fez a abertura da mostra à visitação, nesta terça-feira (24). Ele citou nomes como o de Joaquim Nabuco, Francisco Ge Acayaba de Montezuma, Luiz Gama e Rui Barbosa. “Esses advogados foram agentes diretos na aplicabilidade de leis de extinção progressiva da escravidão que antecederam a abolição”.

Marcus Vinícius parafraseou Ruy Barbosa e disse que “declarar abolida a escravidão é dar apenas meia liberdade aos escravos. A parte mais difícil e mais importante da eliminação do jugo servil consiste na redenção intelectual do liberto, na sua educação para o regímen da vida civil pela escola e pelo trabalho”.  O presidente destacou que a abolição foi apenas um passo. “É algo que se consolida com educação, liberdade e trabalho. Tivemos uma abolição formal há tanto tempo, mas ainda precisamos fazer uma abolição material para que brasileiros tenham igualdade de oportunidade, sem qualquer tipo de discriminação, como está posto na nossa Constituição Federal, que completará 25 anos no dia 05 de outubro”.

O presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Angelo Oswaldo, participou da solenidade e disse que a exposição faz parte da 7ª Primavera dos Museus, que tem como tema em 2013, a cultura afro-brasileira. “Esse ano faz 25 anos da criação da Fundação Nacional Palmares, que valoriza essa cultura riquíssima, que tem imensa formação histórica em nosso país. Mil museus participam. Com a exposição, a OAB mostra a preocupação que tem com a memória e o respeito pela história. Relembra pessoas que construíram a história do Brasil no século XIX”.

A ex- diretora da Escola Nacional de Advocacia (ENA) e ex –presidente da seccional do Piauí, Fides Angélica, participou da cerimônia e falou que o museu é uma instituição importante para o resgate histórico da cidadania. “A OAB está resgatando a memória de tantos advogados, que a custa de sacrifício, lutaram contra a escravatura”. Além dela, estiveram na abertura da exposição o presidente da Comissão Especial de Acompanhamento Legislativo, Eduardo Pugliesi, a gerente de Relações Externas, Francisca Miguel e a historiadora Cristina Britto.

Cerca de 20 alunos do curso de Direito da Universidade de Barra Mansa, do Rio de Janeiro, que estavam acompanhados da professora Gabriela Souza, participaram da solenidade de abertura da exposição, que vai até o dia 29 deste mês.

 

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