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OAB e Conselho Federal de Medicina se unem em prol da Saúde+10

quinta-feira, 23 de maio de 2013 às 15h01

Brasília – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto D´Ávila, acordaram nesta quinta-feira (23) que envidarão esforços para a coleta das 400 mil assinaturas que faltam para a "Saúde + 10", campanha que prevê a apresentação de projeto de iniciativa popular para obrigar a União Federal a investir no mínimo 10% do orgamento no sistema público de saúde.

Em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a OAB vem trabalhando na busca das assinaturas para a campanha que deverá se reverter na apresentação de um projeto de iniciativa popular para alterar dispositivos da lei Complementar 141/12. São necessárias as assinaturas de pelo menos 1% dos eleitores brasileiros (cerca de 1,4 milhão de assinaturas) para viabilizar o projeto de lei de iniciativa popular.

Médicos estrangeiros

Na reunião, o presidente do CFM ainda manifestou sua preocupação com a qualidade dos serviços médicos que será oferecida aos brasileiros caso se concretize proposta que tem sido veiculada pelo governo federal, de atração para o Brasil de médicos estrangeiros. O alerta feito por Roberto D´Ávila é para a atuação de médicos de outros países sem a validação do curso de Medicina ou registro junto ao Conselho, ou seja, sem a comprovação da qualificação mínima exigida para atuar no Brasil.

“Não somos contra a vinda dos médicos estrangeiros. O que defendemos é que eles só atuem após a devida aprovação no Revalida – prova criada em 2010 a partir de portaria dos Ministérios da Saúde e da Educação que indica o nível de conhecimento e de habilidades profissionais do médico estrangeiro interessado em atuar no Brasil – e sob a fiscalização dos Conselhos de Medicina, de forma a se garantir a qualidade dos serviços médicos”, afirmou D´Ávila.

Na opinião do presidente do CFM, há um equívoco no discurso de que faltam médicos no país. Segundo ele, o que existe é uma super concentração dos profissionais na região sudeste e na faixa litorânea. “Na medida em que se investisse em uma carreira de Estado para os médicos, com a oferta de melhores condições de trabalho no interior, os vazios que existem, especialmente no norte e nordeste, seriam muito bem atendidos”, acrescentou. Hoje existem 400 mil médicos em atuação no Brasil.

Comissão de Direito Médico

O presidente da OAB anunciou ao presidente do Conselho de Medicina que foi criada, no âmbito da entidade, a Comissão Especial de Direito Médico e da Saúde, presidida pelo conselheiro federal da OAB por Alagoas, Rodrigo Borges Fontan, especialista na área de direito médico e planos de saúde.

Marcus Vinicius ainda foi convidado a participar da próxima sessão plenária do CFM, que será realizada no final de junho. Também participaram da reunião no gabinete da Presidência da OAB o diretor-tesoureiro do Conselho Federal, Antonio Oneildo, o conselheiro federal da entidade por Alagoas, Felipe Sarmento, e o diretor tesoureiro do CFM, Hiran Gallo.

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