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Nos 90 anos da morte de Rui, OAB anuncia homenagem ao seu patrono

sexta-feira, 1 de março de 2013 às 15h04

Brasília – Ao lembrar nesta sexta-feira (01) o 90º aniversário da morte de Rui Barbosa, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, anunciou a realização de homenagem que o Conselho Federal da entidade fará ao patrono da Advocacia brasileira na sessão do próximo dia 11, juntamente com a Seccional da OAB da Bahia.

“Rui Barbosa é um ícone de saber, de cultura e de Justiça”, afirmou o presidente, observando que a maior honraria que a OAB presta a juristas que se destacam na defesa da Justiça leva o nome de “Medalha Rui Barbosa”, concedida a cada três anos, por ocasião da Conferência Nacional dos advogados. Marcus Vinicius recordou, ainda, que retirou dos ensinamentos do jurista baiano a frase de epígrafe para o programa de trabalho da atual gestão, onde se lê: “A ordem legal se manifesta necessariamente por duas exigências, a acusação e a defesa, das quais a segunda, por mais execrando que seja o delito, não é menos especial à satisfação da moralidade pública do que a primeira. A defesa não quer o panegírico da culpa, ou do culpado. Sua função consiste em ser, ao lado do acusado, inocente, ou criminoso, a voz dos direitos legais.”

Rui Barbosa nasceu em Salvador, a 5 de novembro de 1849, e faleceu em Petrópolis, dia 1º de março de 1923. Além de jurista e político, foi diplomata, escritor, filólogo, tradutor e orador. É considerado um dos intelectuais mais brilhantes do seu tempo, um dos organizadores da República e coautor da Constituição da Primeira República juntamente com Prudente de Morais. Rui Barbosa atuou na defesa do federalismo, do abolicionismo e na promoção dos direitos e garantias individuais.

Como delegado do Brasil na II Conferência da Paz, em Haia (1907), notabilizou-se pela defesa do princípio da igualdade dos estados. Sua atuação nessa conferência lhe rendeu o apelido de “O Águia de Haia”. Teve papel decisivo na entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial. Já no final de sua vida, foi indicado para ser juiz da Corte Internacional de Haia, um cargo de enorme prestígio, que recusou.

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