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Para Ophir, juíza desrespeitou defesa no julgamento do caso Eliza

segunda-feira, 19 de novembro de 2012 às 17h34

Brasília – O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, criticou nesta segunda-feira (19) a decisão da juíza Marixa Fabiane, de conceder apenas 20 minutos para a defesa dos réus no júri do caso Eliza Samudio, em Contagem (MG), o que levou os advogados a abandonar a sessão. “O tempo destinado pela juíza é um desrespeito e uma forma de amesquinhamento do amplo direito de defesa”, afirmou o presidente, destacando que diante de casos com essa complexidade o magistrado deve agir com maleabilidade.

Com isto, o presidente nacional da OAB rebateu também declarações do presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), segundo as quais os advogados teriam “ofendido o Estado brasileiro” com esse gesto. Segundo o presidente nacional da OAB, “classificar esse ato de agressão é dizer que o Estado representado pelo juiz é mais importante que o cidadão representado pelo advogado”. Para ele, “ofensa é não conceder à defesa o prazo necessário para que se possa promover a defesa de seu constituinte”.

A polêmica entre a juíza e os advogados foi o fato marcante do primeiro dia de julgamento do goleiro Bruno de Souza e outros quatro acusados da morte da modelo Eliza Samudio no Fórum de Contagem. O início dos depoimentos demorou devido ao atraso de testemunhas. O corpo de jurados formado por sete homens e 13 mulheres decidirá o destino do goleiro e dos réus Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Dayanne Rodrigues, com quem Bruno tem duas filhas; e Fernanda Castro, ex-namorada dele, acusados de sequestro, cárcere privado, homicídio e ocultação de cadáver. Todos negam participação. Inicialmente, o julgamento estava previsto para durar dez dias.

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