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"MPF de Goiás foi leviano e irresponsável", diz Miguel Cançado

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011 às 18h34

Goiânia, 16/12/2011 - "O Ministério Público Federal em Goiás foi leviano e irresponsável". A afirmação é do diretor-tesoureiro da OAB Nacional, Miguel Cançado, ao comentar a decisão do MPF goiano que arquivou denúncia contra ex-diretores da OAB-GO. Em 2007, membros da diretoria e integrantes da Comissão de Estágio e Exame de Ordem da Seccional foram acusados de fraudar o certame. 

Passados cinco anos, o MPF-GO pediu arquivamento da denúncia contra Eládio Augusto Amorim Mesquita (na época, presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem da Seccional), Pedro Paulo Guerra de Medeiros (vice-presidente da Comissão) e contra João Bezerra Cavalcante (que, em 2007, era diretor-tesoureiro da Seccional) por não haver "justa causa para ação penal e nem outras diligências que possam desvendar os supostos crimes". O próprio MPF-GO, que ofereceu denúncia contra estas pessoas na época, afirmou que "a PF não reuniu provas suficientes que permitissem apontar casos de fraude, identificar os beneficiários e descrever o modus operandi". 

Para Miguel Cançado, na época presidente da Seccional, "o MPF-GO foi leviano e irresponsável ao imputar crimes e atos a pessoas, contra as quais não havia nenhuma comprovação". O atual diretor do Conselho Federal da OAB lembra que a denúncia causou sofrimento aos familiares dos acusados. "Pessoas foram expostas de forma irresponsável e a atitude do MPF goiano causou sofrimento não só a elas, como também a seus familiares e amigos".

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