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OAB-RJ quer PM chefiada por comandantes sem fichas criminais na carreira

terça-feira, 18 de outubro de 2011 às 10h37

Rio de Janeiro, 18/10/2011 - O presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous afirmou hoje (18) que o brutal assassinato da juíza Patrícia Acioli a mando de um comandante da Polícia Militar expos de forma definitiva o grau de contágio da corrupção e banditismo nas fileiras bicentenárias da PM do Rio de Janeiro.  Segundo Damous, a crise na segurança pública é tão grave e séria que o governador Sérgio Cabral deveria baixar um ato refundando a corporação. Como a medida é drástica e de difícil aplicação - disse - uma solução saneadora seria o governador determinar que os postos de comando na PM passassem a ser ocupados exclusivamente por militares sem anotações criminais em suas fichas funcionais".

Wadih Damous tem certeza de que se o assassinato da juíza não tivesse provocado tamanha repercussão, dificilmente  a investigação chegaria à prisão do comandante acusado pelo subordinado pela via da delação premiada. As autoridades da segurança têm um dificílimo desafio pela frente, e nem bem apontaram os responsáveis pelo assassinato da juíza precisam garantir que o mesmo não venha a acontecer com o deputado Marcelo Freixo, ameaçado por sua luta contra as milícias que infestam o aparelho do Estado.

Na semana passada a imprensa denunciou que o ex-cabo da Polícia Militar Carlos Ary Ribeiro, o Carlão, receberia R$ 400 mil para matar o parlamentar. O ex-policial, que fugiu do Batalhão Especial Prisional (BEP), é ligado a um grupo paramilitar instalado na zona oeste do Rio de Janeiro, bairro onde estão concentrados diversos grupos de milícias que foram alvo de CPI presidida por Freixo na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj).

Preocupado com a vida do parlamentar e com a garantia de que seu mandato não seja cerceado por ameaças e constrangimentos, o presidente da OAB-RJ lembrou que defender a vida de Freixo e a possibilidade de que ele exerça o mandato livre de quaisquer constrangimentos é dever de todos os democratas. "A vida de Freixo precisa ser protegida, e este deve ser um ponto de honra do governo estadual", afirmou Wadih Damous.

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