Arthur Virgílio cumprimenta OAB: obra sobre Ficha Limpa é "verdadeiro manual"
Brasília, 30/06/2010 - Em discurso feito no Senado, o líder do PSDB na Casa, Arthur Virgílio (AM), fez um elogio ao presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, e ao secretário-geral da entidade, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, pelo lançamento, no último dia 21, do livro "Ficha Limpa: a Vitória da Sociedade". Para o senador, trata-se de uma obra de grande importância, sobretudo às vésperas das eleições. "Ela traz as informações que tanta gente quer e precisa ter a respeito desse notável avanço que demos no sentido da moralização da vida pública brasileira", afirmou. "O livro historia, em linguagem acessível, a trajetória da proposição de origem popular, que sofreu modificações e aperfeiçoamentos em sua tramitação; e discorre sobre os principais pontos da nova lei. É um verdadeiro manual."
Em seu discurso, Virgílio afirmou que a obra traz, ainda, a resposta do TSE à consulta feita pelo senador sobre a aplicação ou não da nova lei às eleições deste ano e também a decisão do Tribunal sobre a controvertida interpretação sobre o alcance da lei no que se refere a situações passadas. "Enfim - frisou - a obra contém tudo de que precisam advogados, políticos, juízes, procuradores e todos quantos se interessem em saber o que é a Lei da Ficha Limpa."
O líder tucano lembrou que, na Câmara, a proposição enfrentou certa resistência, que no entanto foi-se desvanecendo à medida que crescia a pressão por parte da OAB, CNBB, de várias outras entidades e da imprensa. "Quando aqui (no Senado) chegou já estávamos sintonizados com a vontade do eleitorado. Suprimimos prazos e a aprovamos com facilidade e rapidez até surpreendentes", acrescentou.
"Dizem os autores - prosseguiu Virgílio - que a lei, de origem popular, muda a face política País. Muda mesmo. Muda pelo fato de a sociedade ter dado forte demonstração de que está decidida a agir. Mais de 1 milhão e 700 mil eleitores assinaram inicialmente essa iniciativa, que teve à frente, entre tantas entidades, a OAB e a CNBB. E o número de assinantes foi subindo, até passar dos 7 milhões", finalizou o senador.