Menu Mobile

Conteúdo da página

Ophir manifesta preocupação com situação dos guaranis-kaiowás

quarta-feira, 12 de maio de 2010 às 17h23

Brasília, 12/05/2010 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, manifestou hoje (12) a preocupação da entidade com a dramática situação dos índios guaranis-kaiowás em Dourados (MS), conforme demonstrado em relatório do grupo de trabalho do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) apresentado em sessão do órgão nesta quarta-feira. Para ele, o relatório "demonstra que, lamentavelmente, o Estado brasileiro continua falhando em termos de políticas públicas de direitos humanos, apesar da luta constante do CDDPH e seu presidente, ministro Paulo Vanucchi". Ophir participou hoje, após tomar posse, de sua primeira sessão no Conselho.

"A sensação é que a luta pelos direitos humanos é um eterno enxugar gelo, mas, se não fossem aqueles que acreditam nessas lutas, não teríamos tido avanços", sustentou o presidente nacional da OAB. "Por isso, em que pese a questão dos índios guaranis-kaiowás demandar uma solução que requer a participação do Estado brasileiro, indenizando aqueles que invadiram as terras dos índios, é necessário que o Brasil olhe com os olhos da solidariedade e da fraternidade e não com os olhos da indiferença a respeito a causa dos socialmente excluídos", acrescentou.

O relatório, apresentado pelo conselheiro Ivan Marques, coordenador-geral do CDDPH e do grupo de trabalho, levantou inúmeros problemas enfrentados na comunidade dos guaranis-kaiowás de Dourados, além da invasão de suas terras, tais como campanhas de discriminação e preconceitos contra aqueles povos indígenas, desnutrição, falta de demarcação de suas terras, falta de garantias a seus direitos mínimos, entre outros. Essas dificuldades produziram 20 recomendações do grupo de trabalho aos órgãos governamentais para solucionar os problemas ali vividos pelos índios.

Recomendar

Relatar erro

O objetivo desta funcionalidade e de reportar um defeito de funcionamento a equipe técnica de tecnologia da OAB, para tal preencha o formulário abaixo.

Máximo 1000 caracteres