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CNJ julga juíza que prendeu menina de 16 anos com homens no Pará

terça-feira, 20 de abril de 2010 às 11h44

Brasília, 20/04/2010 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, participa neste momento, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do julgamento do processo envolvendo a juíza Clarisse Maria de Andrade que manteve em 2007 uma menor de 16 anos presa durante 24 dias juntamente com 26 homens na cadeia pública de Abaetetuba, no interior do Pará. Flagrada tentando roubar um telefone celular, a garota foi presa no município de Abaetetuba (PA) em 27 de outubro e levada para uma cela masculina. Ela foi torturada e violentada sexualmente em troca de refeições. A delegada que lavrou o flagrante e a juíza que foi comunicada de que a garota estava na cela com homens são apontadas como as principais responsáveis pela barbárie.

Depois que o Conselho Tutelar de Abaetetuba denunciou que a garota estava mantida com homens, policiais civis resolveram libertá-la. Levaram a garota até o cais da cidade e mandaram que ela fugisse para não morrer. No dia seguinte, o conselho foi resgatar a jovem e a polícia disse que ela havia fugido. Mas ela foi encontrada dois dias depois tentando embarcar para Manaus. O caso já derrubou o delegado-geral e a corregedora da Polícia Civil do Pará. Ambos atribuíram culpa à garota, que teria escondido que era menor de idade e provocado sexualmente os presos. Odiretor-tesoureiro do Conselho Federal da OAB, Miguel Cançado, assiste o julgamento do Plenário do CNJ.

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