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OAB-RJ lamenta brutal assassinato de ex-integrante da Subseção de Niterói

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010 às 19h24

Rio de Janeiro, 20/01/2010 - O presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro, Wadih Damous, lamentou hoje (20) o brutal assassinato do advogado e ex-integrante da subseção da entidade em Niterói, Ademar José de Mello Reis, de 68 anos e que ocupava o cargo de subsecretário municipal de Transportes de Niterói. "É mais um triste episódio de violência no estado do Rio de Janeiro, desta vez atingindo um ocupante de cargo público que procurava moralizar o funcionamento de um serviço público".

A Seccional da OAB fluminense - disse Damous - lamenta profundamente o ocorrido, se solidariza com a família e vai, juntamente com a Subseção de Niterói, acompanhar de perto as investigações policiais para descobrir o autor ou autores do assassinato do advogado. Ademar Reis morreu após ser baleado, na manhã desta quarta-feira, quando saía do prédio em que mora, na Rua Joaquim Távora, em Icaraí, na Zona Sul de Niterói.

Ele seguia para o trabalho. Reis estava acompanhado por um motorista da prefeitura quando foi interceptado pelos criminosos. O motorista nada sofreu e o levou para o Hospital Antonio Pedro (Huap), no Centro de Niterói. Os quatro disparos atingiram a cabeça e o peito do subsecretário, que teve quatro paradas cardíacas. Adhemar José Mello dos Reis não resistiu à cirurgia a que foi submetido e morreu às 11h30.

Recentemente, o subsecretário havia sugerido ao prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, que baixasse uma lei obrigando o comparecimento em cartório do taxista que pretendesse transferir sua autonomia para outro, a fim de reduzir as fraudes. A pasta que continha documentos comprovando irregularidades em licenças de mais de 50 táxis em Niterói está desaparecida. Há meses, Adhemar fazia um levantamento da falsificação de documentos de taxistas e da clonagem de licença de veículos que circulavam na praça em Niterói. Descobriu vários tipos de fraudes, como falsificação de assinatura de motorista falecido, com reconhecimento de firma feito em um cartório no Centro do Rio; falsificação de documentos emitidos pela própria subsecretaria de Transportes, que dirigia; e suspeitava até de funcionários do próprio setor.

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