Brasília, 25/06/2009 - O secretário-geral adjunto do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Alberto Toron, aplaudiu a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de suspender o processo administrativo contra o juiz Ali Mazloum do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Para Toron, "é uma vergonha que no momento em que o juiz Ali Mazloun da 7ª Vara Criminal Federal em São Paulo, que preside talvez o mais importante processo contra atos abusivos da Polícia Federal e da Abin venha ser retirado da Vara por meio de uma remoção compulsória em virtude de ato ocorrido há mais de 5 anos".

Segundo o secretário-geral adjunto da OAB, "parece nítido o propósito de se afastar alguém isento na apuração dos crimes praticados na famigerada Operação Satiagraha". Ele aproveitou.ainda, para aplaudir a decisão do conselheiro do CNJ, Marcelo Freitas, filho do saudoso deputado federal Freitas Nobre que "resgata um valor caro não apenas à magistratura, mas à própria cidadania: a independência do juiz. Por fim, Toron garantiu que a OAB acompanha os fatos "apreensiva e pronta para intervir, mas conta com a possibilidade de o bom senso prevalecer, como a decisão do CNJ indica".