OAB-ES investigará registro de advogado capixaba preso pela PF
Brasília, 22/12/2008 - A Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Espírito Santovai abrir um processo disciplinar para apurar se Paulo Guerra Duque, preso durante a operação Naufrágio, na semana passada, cometeu alguma irregularidade na aquisição do registro na Ordem. Paulo, que é filho do desembargador Elpídio Duque, do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, também detido na ação da Polícia Federal, fez o exame da OAB em Rio Branco (no Acre) em 2006, apesar de ser formado no Espírito Santo. O presidente da OAB no Acre, Floriano Poersch, conta que, até dois anos atrás, ninguém tinha sido reprovado nos exames realizados no Estado. Poersch vai solicitar às autoridades policiais que atuaram na operação para que enviem à OAB do Acre cópia do inquérito para abrirmos um processo disciplinar para averiguar se existe alguma irregularidade no exame de Paulo Duque, avisa Poersch. Ele explica que as provas eram facilitadas até 2006, mas que, desde então, quando tomou posse no cargo, adotou os exames padrões da OAB Nacional. Nós fizemos um recadastramento e hoje temos 1.500 advogados inscritos. Não tínhamos idéia do número de profissionais que existia no estado, acrescenta o dirigente.