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OAB-RJ condena ditadura da magistratura

quinta-feira, 31 de julho de 2008 às 14h54

Brasília, 31/07/2007 - "A ditadura dos juízes é tão indesejável quanto à ditadura militar". A afirmação foi feita hoje (31) pelo presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous, ao participar de reunião com o ministro da Justiça, Tarso Genro, sobre a sanção pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do projeto de lei que estabelece a inviolabilidade dos escritórios de advocacia. "Na minha opinião está havendo, cada vez mais no país, uma judicialização excessiva na política e isto acaba refletindo na própria visão que a magistratura tem da advocacia". Segundo Wadih, a magistratura está fazendo política a partir do poder soberano do Judiciário. "Não é que o juiz como cidadão não possa se pronunciar politicamente mas , a partir do momento que o Judiciário procura interferir na política é muito preocupante. "Isso pode se encaminhar para uma ditadura do Judiciário pelo próprio peso que a magistratura tem na formação da opinião pública. E hoje a magistratura com esse peso ela está criando na opinião pública essa hostilidade à advocacia, a partir da argumentação que a advocacia quer privilégios quando pretende que o Presidente da República sancione o projeto que apenas detalha a inviolabilidade dos escritórios de advocacia e assegura o amplo direito de defesa"

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