Brasília, 17/07/2008 - Os representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) propuseram que a Lei Federal n.º 11.705, de 19 de junho de 2008, a Lei Seca, seja alterada e se torne mais flexível. A mudança foi sugerida, ontem, durante o debate sobre a Lei Seca promovido pela Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB) do Distrito Federal, em sua sede, e reiterada durante lançamento de campanha de protesto contra a rigidez da nova lei. O presidente do Sindhobar, Clayton Machado, defende a modificação da lei.

De acordo com a presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Distrito Federal (OAB-DF), Estefânia Viveiros, num estado democrático de direito é fundamental que discussões em torno de assuntos que afetam a vida da população, em sua grande maioria, sejam abordadas por entidades como a Ordem dos Advogados. Ela se posicionou a favor da Lei Seca, mas mostrou-se maleável ao assunto. "Sou a favor da lei, mas primeiramente, sou à favor da vida. Agora, acho que certos ajustes podem ser feitos. A quantidade tolerável de álcool no sangue talvez seja uma questão a ser alterada", considerou.