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Tortura no RJ: falta de segurança afeta todo o País, diz OAB-RS

terça-feira, 3 de junho de 2008 às 10h54

Porto Alegre (RS), 03/06/2008 - O presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio Grande do Sul, Claudio Lamachia, afirmou que "fere de forma inadmissível a liberdade de imprensa" o episódio ocorrido com repórteres do jornal carioca O Dia, que foram seqüestrados quando faziam uma reportagem sobre a atuação de grupos paramilitares na favela do Batan, em Realengo, no Rio de Janeiro. No cativeiro, eles foram espancados e submetidos a sessões de tortura. "O fato escancara a debilidade e a degradação dos aparelhos de segurança daquele Estado, onde alguns policiais se fazem passar por justiceiros, mas deve servir de alerta para todos os governantes do país no que diz respeito ao avanço da criminalidade", ressaltou.

Para Lamachia, o caso é um golpe duríssimo e "deixa mais combalida a cidadania brasileira, outra vez vítima de um triste e inaceitável recuo". Conforme o presidente da OAB gaúcha, embora a apuração do crime esteja a cargo das autoridades de segurança do Rio, "toda a sociedade brasileira deve cobrar dos mais altos responsáveis pela condução do país medidas que impeçam que milícias utilizem-se de métodos criminosos para - segundo elas alegam - combater o próprio crime".

"A criminalidade viceja onde o Estado falha", destacou Lamachia. Além disso, complementou, "é preciso que a elucidação do caso e a rigorosa punição dos autores seja rápida, para que a imagem do Poder Público não fique ainda mais prejudicada", acrescentou o presidente da OAB gaúcha.

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