Artigo: "O caminho se faz ao caminhar"
Maceió, 27/01/2008 - O artigo "O caminho se faz ao caminhar" é de autoria do presidente da OAB de Alagoas (OAB-AL), Omar Coêlho de Mello, e foi publicado hoje (27) em "O Jornal":
"Na última terça-feira, 22, fomos recebidos no Ministério da Justiça, pelo Secretário Nacional de Segurança Pública, Antônio Carlos Biscaia, após solicitação formal de audiência, encaminhada em 4 de dezembro último, com a finalidade de apresentar ao Governo Federal a gravíssima situação que vive o povo alagoano, que se encontra aterrorizado pela absoluta insegurança, bem como saber da possibilidade de haver a federalização dos crimes, principalmente, da pistolagem.
Após quarenta minutos de conversa, saímos de lá confiantes na possibilidade de o Governo Federal vir a indicar nomes de especialistas em segurança pública para ajudar Alagoas a superar essa crise, que se alastra descontroladamente, diante de um governo em absoluto estado de inércia. Basta, para tanto, que o governador Teotônio Vilela Filho encaminhe ofício para o Ministério da Justiça, fazendo a solicitação e indicando os cargos que deverão ser ocupados pelos enviados de Brasília, dando início a uma parceria que somente benefício traria à segurança pública e ao povo.
A OAB/AL faz a sua parte. Não se omite, nem se retrai, muito menos teme enfrentamentos e pressões. Ações corajosas e destemidas levaram a Ordem ao patamar que se encontra nos dias de hoje, principalmente porque sempre esteve em busca de bons propósitos, estando a serviço da coletividade, da ética e da honestidade de propósitos. Por sua vez, seus integrantes, imbuídos desses sentimentos, não se abalam diante da descrença e das leviandades assacadas por alguns, que acreditam e lutam pelo quanto pior melhor!
A Ordem dos Advogados do Brasil, independentemente da Seccional, e seus integrantes são bastiões da advocacia, da cidadania e do supremo ideal de justiça. As adversidades vêm e vão, mas quando as ações encetadas estão insculpidas em madeira de lei, a verdade sempre aparece e prevalece. E aos descrentes ou maldosos, que não se calam, terão de continuar arrotando inverdades, tendo que conviver com a inveja que os corrói e o descrédito social, de que não conseguem desvencilhar-se".