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OAB do Piauí comemora sentença para assassinos de advogada

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008 às 16h41

Teresina (PI), 11/01/2008 – Os assassinos da advogada Lílian Samara Nunes Barros, 25 anos, foram condenados a 46 anos de prisão cada um por três crimes cometidos na madrugada do dia 6 de julho de 2007. Kleyton de Sousa Costa, o Kleyton "Topete", e Geilson Bernardino de Sousa, o "Bibi", ficarão em regime fechado. A sentença proferida foi comemorada pela Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Piauí. Após o assassinato de Lílian Samara, a entidade da advocacia mobilizou três advogados para acompanhar o caso e passou a atuar firmemente junto às autoridades e à Secretaria de Justiça do Estado, cobrando empenho na solução do crime.

A advogada não percebeu o movimento de bandidos que faziam um “arrastão” em uma casa próxima onde estava, no bairro Marquês. Os bandidos a abordaram e pediram para que parasse o carro. Assustada, ela não obedeceu e, ao tentar fugir, levou um tiro mas costas. A bala perfurou o pulmão e o coração. “A justiça foi feita e de forma ágil. A vida da nossa colega, que tinha um futuro brilhante e digno na advocacia, foi tirada de forma brutal e sem nenhuma chance de defesa”, afirmou o presidente da OAB-PI, Norberto Campelo. “A justiça só é completa quando criminosos pagam por seus crimes, determinados em sentença”.

A prisão dos acusados ocorreu poucos dias após os crimes, numa ação mobilizada de todas as polícias do Piauí. Bibi foi encontrado no interior do Maranhão, enquanto Topete foi preso dias depois na cidade vizinha de Timon. Nas primeiras investigações, os acusados chegaram a negar a autoria. Depois, Bibi passou a acusar Topete de efetuar o disparo que matou Lilian, enquanto o mesmo negava o fato.

Além da sentença pelo assassinato, a dupla foi condenada a mais oito anos por assalto à mão armada, em crime ocorrido horas antes do assassinato de Lílian, no estacionamento de um supermercado. Depois do assassinato, Bibi e Topete ainda promoveram um roubo qualificado na zona leste, pelo qual foram condenados a dez anos de prisão.

O juiz da 4ª Vera Criminal, Dioclécio Sousa da Silva, condenou a dupla a 28 anos de prisão pela morte da advogada Lilian Samara, ressaltando que "o co-autor que participa do roubo armado responde pelo latrocínio, ainda que o disparo tenha sido efetuado só pelo comparsa".

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