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Ophir: nação é traída por quem vota contra CPMF e logo é a favor

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007 às 16h51

Brasília, 14/12/2007 - O presidente em exercício do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante Junior, criticou hoje (14) duramente a postura do PSDB no Senado Federal, cujo líder, senador Arthur Virgilio (AM), admitiu em entrevista que pode negociar com o governo para ressuscitar a CPMF, rejeitada na véspera pelo partido. "A nação se sente traída por esse tipo de postura, porque dorme com uma realidade em que a oposição demonstra força - e isso é bom para o fortalecimento da democracia -, mas no dia seguinte essa mesma oposição, que fora vitoriosa, reconhece que não deveria ser vitoriosa", afirmou Ophir.

Para o dirigente da OAB Nacional, "a postura do PSDB demonstra que a população brasileira tem razão em desacreditar da classe política". Ele comparou o comportamento do PSDB "a um teatro, em que um dia se faz papel de mocinho e em outro é bandido, ou seja, é como se tudo estivesse ensaiado e arranjado previamente". Na opinião de Ophir Cavalcante, é por causa de atitudes como esta que se vai sedimentando entre a população brasileira "o dito já constante segundo o qual o governo Lula é uma extensão do governo FHC, e vice-versa, sendo tudo isso lamentável porque enfraquece a democracia".

Ele considerou "lamentável" também que um setor da oposição não saiba efetivamente cumprir esse papel, como demonstrou o líder do PSDB. "É verdade que se quer uma oposição responsável, mas não uma oposição que diante do primeiro bater de pé do governo recue", observou. "Portanto, espera-se que o PSDB repense essa situação e que negocie com o governo, mas que negocie uma reforma tributária onde se faça justiça social - e não um arremedo de reforma, uma reforma paliativa para atender interesses regionais, interesses paroquiais, interesses partidários, em detrimento dos interesses maiores da coletividade da Nação brasileira", concluiu Ophir Cavalcante.

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