Policiais depõem hoje sobre a morte de advogado capixaba
Vitória (ES), 29/11/2007 - Uma semana depois da agressão que levou à morte o advogado Geraldo Gomes de Paula, 63 anos, a Corregedoria da Polícia Militar começa a ouvir hoje (29) os policiais do Batalhão de Missões Especiais (BME) que estavam no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória no dia da ocorrência. O advogado morreu em decorrência de traumatismo craniano no último domingo, três dias após a confusão que resultou em sua queda. Ele havia ido ao local para ver um cliente, preso durante uma ação do Batalhão de Missões Especiais.
Na terça-feira, a advogada Juno Ávila – que acompanha as investigações do caso como representante da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) capixaba – disse que os PMs que estavam na operação com o tenente também podem ter participado da agressão contra Geraldo Gomes, juntamente com o tenente Rafael Bonicen da Silva. O tenente teve a prisão preventiva decretada a pedido da PM e está preso desde a última segunda-feira.
Os militares serão os últimos a prestar depoimento. Ontem, três testemunhas prestaram esclarecimentos no órgão. O advogado José Mário Vieira, que faz a defesa do tenente Bonicen, informou que o depoimento de seu cliente deve demorar dois dias para acontecer. Ele será o último a ser ouvido. (Rede Gazeta)