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Governo do ES garante que elucidará morte de advogado

terça-feira, 27 de novembro de 2007 às 17h46

Vitória (ES), 27/11/2007 – Uma das preocupações da família do advogado Geraldo Gomes de Paula, morto no domingo depois por traumatismo craniano após suposta agressão do tenente do Batalhão de Missões Especiais (BME), Rafael Bonicen da Silva, era de que a investigação conduzida pela Corregedoria da PM não fosse transparente. Essa preocupação foi praticamente dissipada após uma reunião realizada na manhã desta terça-feira na Secretaria de Segurança Pública (Sesp) entre os familiares da vítima, o comandante da PM Antônio Carlos Coutinho, o secretário Rodney Miranda e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Antônio Augusto Genelhu Júnior, disse que a reunião foi importante para que a Secretaria de Segurança assumisse o compromisso de uma investigação isenta. “A reunião foi para tranqüilizar a família de Geraldo e a Ordem. Reiteramos o nome de dois advogados que vão acompanhar as apurações dos fatos”. O filho de Geraldo de Paula, o professor Jacy Vander Ferreira Pereira afirmou que a atitude da cúpula de segurança trouxe alívio para a família. “Estamos confiantes. Isso que aconteceu com meu pai foi um ato isolado. Infelizmente na Polícia Militar existem pessoas que não mereciam vestir aquela farda”.

O secretário Rodney Miranda ressaltou que a polícia está fazendo o possível para encerrar o inquérito o mais rápido possível. “Solicitamos formalmente o acompanhamento não só da OAB, como também do Ministério Público e do Clube dos Oficiais. Um ofício de igual teor foi encaminhado para essas entidades. Queremos uma apuração isenta e transparente”. O coronel Antônio Carlos Coutinho, comandante da Polícia Militar, disse que nenhuma decisão precipitada será tomada. Ele explicou que a prisão preventiva do tenente Rafael Bonicen da Silva foi solicitada pela Corregedoria logo após a divulgação do laudo cadavérico do advogado Geraldo Gomes de Paula. O coronel disse que o foco das investigações não é o policial, e sim o fato.

O tenente Rafael Bonicen da Silva foi preso preventivamente por determinação da Auditoria Militar. Ele é suspeito da agressão que teria levado à morte o advogado Geraldo de Paula que havia se deslocado até o DPJ de Vitória para atender um cliente preso pelo BME. (A reportagem é de Eduardo Santos e foi publicada na Gazeta Online).

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