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Laudo aponta morte de advogado por pancadas na cabeça

segunda-feira, 26 de novembro de 2007 às 21h20

Vitória (ES), 26/11/2007 - A Justiça determinou na noite de hoje (26) a prisão preventiva do tenente do Batalhão de Missões Especiais (BME) Rafael Bonicen da Silva, envolvido na confusão que ocasionou a morte do advogado capixaba Geraldo Gomes de Paula, de 63 anos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Militar de Vitória. O militar já estava cumprindo prisão administrativa no quartel de Maruípe por determinação do comando geral da corporação. A determinação da prisão veio após o laudo do Departamento Médico Legal (DML) apontar que o ferimento na cabeça do advogado foi ocasionado por “traumatismo craniano provocado por objeto contundente”.

De acordo com a médica legista Kátia Souza Carvalho, diretora do DML de Vitória, o exame necroscópico apontou uma fratura no crânio de aproximadamente 25 cm, provocado por um trauma, lesão no nariz, e escoriações do tipo linchamento na região da nuca. Segundo ela, a fratura na cabeça do advogado começava na região pouco acima da orelha direita se estendendo até a região localizada acima da nuca.

Ela afirmou que o trauma até pode ter sido causado por uma queda, mas o advogado teria que ter caído e batido com a cabeça no chão ou numa parede mais de duas vezes. Pela lesão encontrada, de acordo com a legista, não foi uma simples queda.

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