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Construindo a Escola Nacional de Advocacia - Eduardo Sertório

quarta-feira, 28 de maio de 2003 às 10h03

Um dos poemas de Carlos Drummond de Andrade se intitula "amar se aprende amando". Tal qual no poema, estamos aprendendo a construir a Escola Nacional de Advocacia, com uma diferença: a ENA já nasceu amada.

Sem arrogância, com calma e dedicação, a ENA, criada no final do último século, nasceu da inteligência e esforço de sua diretora, Fides Angélica Ommati, e da visão do então presidente nacional Reginaldo Oscar de Castro.

Em muito contribuiu, a efetiva participação dos dirigentes estaduais de ESAs que desde 1.998 incitaram reuniões nacionais para o debate de um projeto nacional e troca de experiência.

Hoje, nos reunimos semestralmente e, apesar das dificuldades enfrentadas, não posso deixar de registrar o histórico VII Encontro Nacional, realizado em Goiânia/GO, com a presença de representantes de dezesseis Estados, além da presença de vários presidentes de OAB, inclusive do presidente nacional Rubens Approbato e do presidente de Pernambuco Ademar Rigueira.

Os debates sobre o ensino continuado; ensino à distância; utilização da televisão como fonte de informação; retransmissão de cursos para o interior em parceria com outras instituições; o desenvolvimento de pesquisas dirigidas, como a que ora iniciamos neste Estado sobre o mercado de trabalho para o advogado; a possibilidade de se oferecer cursos de especialização que não concorram com os já oferecidos pelas Universidades; a possibilidade de apresentarmos uma efetiva contribuição à modernização da administração da Justiça; a possibilidade de ao lado dos demais parceiros (Tribunal de Ética, Faculdades de Direito, Escola da Magistratura, do Ministério Público, Esmatra, do Governo...) realizarmos eventos conjuntos, comprovando sermos todos indispensáveis à Justiça; a absoluta necessidade de interiorizarmos as atividades das ESAs, integrando-as com as demais Comissões da OAB; a efetiva contribuição das ESAs sobre as novas leis publicadas ou em discussão no Congresso, um projeto pedagógico, são os motivos principais de nossas discussões.

Urge que as ESAs sejam dotadas de orçamento próprio para que possam efetivamente contribuir com a ENA.

São com esses tijolos que estamos construindo a Escola Nacional de Advocacia.

Fonte: Eduardo Sertório, especialista em Direto Família e Diretor Geral da ESA/PE

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