João Pessoa (PB), 26/10/2007 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, reagiu hoje (26) veementemente à ameaça do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que poderá baixar outro imposto caso a CPMF não seja aprovada pelo Congresso Nacional. “Esta é uma ameaça inútil, é mais uma argumentação de tentativa de convencimento aos parlamentares, porque a criação do imposto pressupõe a aceitação do próprio Congresso, que poderá rejeitar a CPMF”, afirmou. “A criação do imposto também terá que observar o princípio da anualidade e, portanto, não teria o efeito pretendido pelo Lula, pelo menos de imediato, a instituição de um novo tributo em substituição à derrotada CPMF”.

Britto fez estas declarações à imprensa ao presidir reunião do Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB, nesta capital. A esmagadora maioria dos presidentes de Seccionais presentes – 21 dentre 22 – opinaram, em enquete realizada por este site, contra a aprovação da prorrogação da CPMF, o chamado imposto do cheque. Classificaram esse projeto do governo Lula de uma nova derrama para o País.