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Ercílio: para políticos fidelidade é programa de milhagem

sexta-feira, 26 de outubro de 2007 às 11h15

João Pessoa (PB), 26/10/2007 – “É preciso que os políticos brasileiros tenham consciência de que fidelidade não é apenas programa de milhagem de companhia aérea”. A afirmação foi feita hoje (26) pelo coordenador do Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, Ercílio Bezerra, que é presidente da OAB do Tocantins, ao defender a premente necessidade de uma reforma política ampla. Para ele, a fidelidade partidária é dever cívico e ético dos eleitos, “pois cometem traição eleitoral aqueles que, eleitos sob uma legenda, dela se transferem como estivessem mudando de terno e, para vergonha nacional, quase sempre por interesses não muito republicados ou muito pouco publicáveis”.

Em seu discurso de abertura do evento, Ercílio Bezerra destacou a necessidade de desenvolvimento de mecanismos para possibilitar o acesso do advogado à inclusão digital, diante da crescente informatização do processo judicial. O coordenador do Colégio de Presidentes das Seccionais da OAB observou que é importante tornar a tecnologia acessível a todos, de forma indistinta. “O mercado assim exige e o caminho não tem mais volta: ou criamos meios de possibilitar aos advogados acesso irrestrito às tecnologias ou estaremos colocando um expressivo número de profissionais à margem do mercado”, disse Ercílio.

O coordenador saudou o início de parceria entre Conselho Federal da OAB e Ministério da Educação no sentido de tornar o parecer da Comissão de Ensino Jurídico da OAB fator determinante – e não mera recomendação, como vinha ocorrendo – para a abertura de novos cursos de Direito. Mas advertiu: “Espera-se que o ministro da Educação tenha firmeza e o pulso forte suficiente para suportar todas as pressões que advirão dessa decisão, pois, como repetidamente temos destacado, antigamente formavam-se currais eleitorais distribuindo concessões de rádio e TV, ao passo que hoje a prática foi alterada – passou-se a fazer política através da autorização para cursos jurídicos, não raro para membros do Congresso Nacional e seus indicados, para não dizer laranjas”.

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